Solta-se um sopro de ar entre a ramagem.
E eu que não quero escrever.
Não sei mais o que dizer ao mundo.
O tempo solta-se como um sopro de ar,
brisa fresca de embalar... em viagem.
Aproxima-se o novo,
aproxima-se o sonho.
E eu que não sei onde estou,
fechado entre as quatro paredes
de um esforço-sobrevivente.
Aproxima-se a vida.
Já lhe sinto o cheiro!
Pena não a poder ver, atrás da multidão-nevoeiro...
E o seu retrógrado andamento ansioso.
Esfaimada passagem sobre um cego presente,
para um horizonte vazio e distante. Doloroso.
Pena o mundo continuar rodando.
Quanto cansaço suporta (chora) esta gente.
Queremos descansar!
Eu quero descansar, mas caminhando.