Ao despertar
soube que, de novo,
as cores estariam vivas...
O libertino amor
que me desprende as asas,
invadiu os meus campos,
fazendo desabrochar as florzinhas
timidamente escondidas.
Hoje bebi agua de cristal
ao despertar, ao sol nascente...
Bebi o sentimento que proclamo,
ainda de olhos fechados pelo sono
e pressenti o peito aberto, transbordante.
Tudo o resto à minha volta
parecia estar inerte,
indiferente e semelhante
ao sempre das manhãs.
Mas eu não.
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