Ai de mim, poeta maldito,
nas horas de sôfrego escárnio,
em que trôpego riso aflito
se constrange em dôr imoral.
Morte e pesar
no nascimento dos tempos,
momentos de amar, cirandantes,
que me iludem, delirantes,
aquando de os ter presentes.
Sentimentos inocentes,
fortes ventos,
turbilhão sensitivo
de tudo o que almejo.
Sinto o sangue no sexo,
elevando o desejo,
de te tocar com amor indecente.
Mas pensas demais,
e eu amo demais.
Quero deixar de sentir,
para simplesmente foder
e não ter de rir e chorar
e sofrer.
3 comentários:
Deixar de sentir é impossivel. Mas , entendo esse teu querer.
Beijito.
Adorei, adorei!
Beijinhos.
Então?!!! Andamos ocupados com o lançamento do livro?
BJoka
P.S. Mais um belo poema
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