A noite bebe-me o sangue
anestesiado pelo sabor da vacuidade...
Os dias escorrem na ampulheta da sorte
e grão a grão anunciam a morte…
Sinto saudade quando a solidão chega
para me consumir a alegria
e nostalgia dos raios de sol
a brilhar por detrás das folhas
de uma árvore antiga…
– A árvore nossa amiga –
que acolhia os nossos sorrisos
repousados na brandura inocente
dos seus largos braços
de tão fácil (e efémero) acesso...
holográficamente…
A nostalgia arrasta-se comigo e com a cidade.
E enquanto caminho sinto na boca
a insipidez da vacuidade.
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