Ó estranha preserverança,
Ó longa e deprimente inércia,
donde me levam?
Quero saber!
Desconheço a terra de além agora,
já não recordo vida nenhuma
antes de hoje, apenas percebo sensações mentais recriadoras
de um suposto passado
que nem sei se existe.
De um momento incerto
surge outro e eu vivo na incerteza
(se é que vivo...), na esperança, no impasse...
Ó longa distancia que percorro parado,
diz-me onde me levas.
Mas, porque pergunto?
Será que quero saber?
Não sei quem sou.
Serei quem sei que é tudo o que pode ser,
fragmentado, como uma peça fora do puzzle?
Quem sou eu me Deus?
Quem somos nós?...
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