Sinto-me horrivelmente pequeno,
controlado como uma marioneta,
pelas emoções.
Os meus musculos mirram,
o meu corpo encolhe-se
para mergulhar no umbigo.
Sou carência
manifestada nas agonizantes pulsações
de um coração em perigo.
Sou a solidão
e a dôr da tua ausência.
Sou o amor que não conheço.
Sou as masturbações num cubo fechado.
O desconsolo.
O vazio frio e seco como champgne sem brinde.
O abraço de só dois braços.
Sou a raiva que aflora para substituir o calor humano.
Sou a esperançosa espera sem resposta.
Sou finalmente a paz das palavras
vociferadas pela amargura de um poeta insensível:
Odeio-me tanto quanto me amo.
...
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