Hoje vivo numa alegria pálida,
Feita de silêncio.
Sozinho em silêncio.
A mim mesmo não me assusto,
Conheço-me demasiado bem...
Não fujo, fujo de mim.
Mas o mesmo conhecimento que levo de mim, faz-me temer.
Levo uma cortina à frente do olhar
Que me não deixa ver a verdade que julgo conhecer.
Verdade parida no útero da vontade.
Prostituta.
Acertiva nos dias sim, poderosa.
Mórbida nos dias não,
Ténue de tão eternamente cambiante.
5 comentários:
Seja Tormento, uma fluência íntima em tom teatral!
SEJAMOS PALCO, meu caro(...)
Beijo rubro*
Quantas cortinas colocamos à nossa frente para não ver aquilo que sabemos ser verdade???
Já tinha saudades de cá vir...
Beijo
Hoje... sou silêncio.... do mais puro por escutar...
Daquele que me permite...
Ter a ousadia de levantar o véu...
Para tentar ver aquilo que me recuso a olhar...
Hoje sou... Silêncio...
Onde... Nada Sou...
Finalmente!
Quem dera...
Onda Encantada
"Mas o mesmo conhecimento que levo de mim, faz-me temer"
Já tinha saudades de ler (e beber) as tuas palavras.
Beijo
mais um k toca nos powerpoints das pessoas!! :OP
k bom ter chegado aki e ver k voltaste a escrever!
ciganah*
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