segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Tormenta

Hoje vivo numa alegria pálida,
Feita de silêncio.

Sozinho em silêncio.

A mim mesmo não me assusto,
Conheço-me demasiado bem...
Não fujo, fujo de mim.

Mas o mesmo conhecimento que levo de mim, faz-me temer.

Levo uma cortina à frente do olhar
Que me não deixa ver a verdade que julgo conhecer.

Verdade parida no útero da vontade.

Prostituta.

Acertiva nos dias sim, poderosa.
Mórbida nos dias não,
Ténue de tão eternamente cambiante.

5 comentários:

Anónimo disse...

Seja Tormento, uma fluência íntima em tom teatral!


SEJAMOS PALCO, meu caro(...)

Beijo rubro*

sonjita disse...

Quantas cortinas colocamos à nossa frente para não ver aquilo que sabemos ser verdade???

Já tinha saudades de cá vir...


Beijo

Onda Encantada disse...

Hoje... sou silêncio.... do mais puro por escutar...

Daquele que me permite...

Ter a ousadia de levantar o véu...
Para tentar ver aquilo que me recuso a olhar...

Hoje sou... Silêncio...

Onde... Nada Sou...

Finalmente!

Quem dera...

Onda Encantada

A Respigadeira disse...

"Mas o mesmo conhecimento que levo de mim, faz-me temer"

Já tinha saudades de ler (e beber) as tuas palavras.

Beijo

Anónimo disse...

mais um k toca nos powerpoints das pessoas!! :OP

k bom ter chegado aki e ver k voltaste a escrever!


ciganah*