Alma minha,
escondida pela inércia,
privada da solidão madura...
Tremor de terra lavrada,
prados de areia escura,
desertos de incompreensão...
A noite esvai aberta
pelo raiar da madrugada
e eu sentado aos pés da escada,
palhaço sonhador, olhar soturno.
Louvor de brilhos dispersos
entalados na garganta
de um fadista calado
pelo pranto interno,
sentido em versos vadios,
triste memória do fado...
Alma minha,
solidão impura...
Insegurança e ansiedade
escondem o teu rosto divino,
em lagrimas de mudança lavado...
Vontade de um amor vespertino
ou simplesmente loucura.
escondida pela inércia,
privada da solidão madura...
Tremor de terra lavrada,
prados de areia escura,
desertos de incompreensão...
A noite esvai aberta
pelo raiar da madrugada
e eu sentado aos pés da escada,
palhaço sonhador, olhar soturno.
Louvor de brilhos dispersos
entalados na garganta
de um fadista calado
pelo pranto interno,
sentido em versos vadios,
triste memória do fado...
Alma minha,
solidão impura...
Insegurança e ansiedade
escondem o teu rosto divino,
em lagrimas de mudança lavado...
Vontade de um amor vespertino
ou simplesmente loucura.