quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Rebento

Um bafejo ameno sussurra ao coração…

Depois de te haver abraçado
Este calor terreno,
Como nas planícies de solo lavrado,
Envolve o meu peito-semente,
Sempre.

Cultivo fecundo
Cujo brote plantado num barro fundo
Cresce para a luz da existência
Com uma felicidade delicada,
Banhando-se no sabor do sol da alvorada
E deliciosamente contempla a essência.

Sente assim o meu peito
Esta nova felicidade.

E encontra toda esta vida
Nos teus olhos verdes
Que são uvas maduras,
Suspensas numa vinha tão alta
Que se me torna difícil alcançar.

Tanto mais esta dificuldade
Me leva à loucura
Quanto o coração
Me rebenta de vontade.

Seja este alento
Como pólen lançado ao vento,
Para que se espalhe pelo universo
Poeira das palavras que te escrevo.

E por toda a parte
Assim seja compreendido:

Com um sorriso-lágrima aberto
Ao contemplar deste amor crescente,
Tanto mais envolvente e profundo
Quanto o solo lavrado
Que acolhe a pequena semente
Da maior árvore do mundo.



...

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Poem for my sweet Ellisabeth

Hoje acordei tão leve
como a pluma que levemente flutua
suavemente sobre a brisa matinal de um dia cinzento

Lá vai essa amiga das folhas secas de outono
esvoaçante lá vai
com o meu sorriso
voa para tão longe...

Estranho sorriso - pluma azul -
lavado em alcool...
alcool...
alcool...
alcool...
alcool...
alcool...
alcool...

Agora sinto-me tão bem!
Obrigado.

Elizabeth my love...
My heart is beatting strange...

I'm affraid it's beatting at your command.

Ellisabeth my love...
Well I'm drunk. But it was true.
Do you remember my words? I do! I feel this for you...


ELLISABETH!!!

where are you?

Pesam-me as pálpebras
apenas o meu sorriso segue leve
como a pluma
que cai levemente
no chão humedecido
pelos primeiros dias de chuva.

Ellisabeth my love...
Don't smile to me like that
because your smile is my feather... Flying...