domingo, 12 de agosto de 2007

Ouro e perfume

De prantos escondidos,
Solidão de pureza
Procurando o abrigo
De quem a quer,
De quem a leva.

Por caminhos desleais
O ser se esvai…
Transcorre no peito
A exaustão do humor,
A ilusão.
Tensão muscular,
Perdição cerebral,
Quem sou eu afinal,
Esvaído,
Qual lago de sangue,
Quem sou eu afinal?

Procuro apenas a verdade,
Apenas um algo...
Algo que não sei se existe.
Quem sou eu no final deste poema
Que desemboca em mar eterno,
Oceano de duvidas, incertezas,
Oceano de possibilidades.

Ouro e perfume
Afinal,
No final…
Maçãs podres…

Qual é a diferença
Por quem me dou,
A quem me entrego…

Ouro e perfume
Labaredas de amor
Sou o esplendor e a vida,
Sou quem sou.

Sou ser vivo,
Simples sou,
Eterno e potente,
Ouro e perfume,
Brasas e agua,
Chuva de caos
Sou eu.

1 comentário:

Anónimo disse...

:O) cada vez te (re)vejo melhor!! mt bom..
*cigana