domingo, 18 de fevereiro de 2007

Ao despertar...

Em conformidade ao desengano,
o devaneio balsãmico de tanta lucidez
derruba como um tornado primaveril
a escuridão desconhecida.

Ainda nem a manhã chegou
dessa sua introspecção revitalizante
e já as trevas vencidas
desviam os seus rumos
por seus próprios pés...

Incessante esta comunhão
de harmonia profunda,
penetra no peito carvão,
desfazendo esses castelos de pedra
incrustados como uma insana carapaça
na fragilidade humana.

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