Prendes-me com o olhar
e com a flecha que cravas
na emoção do ser que há em mim...
Abre-se um rebento de flor
no meu diafragma trespassado,
que libera uma libélula azul-prateado,
adejando sobre o propulsor do meu sangue,
ascendendo em espiral
sobre as vertebras
na direcção do olhar interior,
do tufão que conduz ao infinito...
Sabes e fazes isso.
Mas repulsas-me com palavras
e supostos sentimentos
que não revelas transmitir.
Essa flecha divide-me...
Por um lado, sereno e ausente,
impaciente por outro, exaltado...
E assim me quedo, dividido,
a observar os diferentes caminhos
que percorre cada uma das partes.
No fundo, até fico agradecido...
Feliz por absorver novo nectar.
É esse sumo que me faz falta,
quero beber...
1 comentário:
lol... ;)
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