quinta-feira, 26 de abril de 2007

Ultimamente...

Quando a luz chove radiante
pelas manhãs tranquilas,
ou quando incide perpendicular
sobre meus ombros caídos,
sinto vazio meu corpo,
despido da alma fugidia
que teima em se desprender,
deslocar, ausentar.

Tudo se repete quando
o lençol nocturno abrange o céu
do meu pequeno mundo.
Vazio meu corpo, despido da alma
que teu rosto persegue,
que a tua alma encontra,
abraça e reflecte.

Vazio meu corpo dormente
da mente pensante,
de ti sonhadora e amante
que no teu olhar se prende e pretende...

1 comentário:

cigana disse...

:O) ta uinda esta tua fluida desertacao!!