terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Poema vazio

Desejo escrever tanto mais que o que faço...
mas a minha mente por vezes parece parar.
Inexistente linha de raciocínio circular,
mente vaga e olhar difuso no externo espaço.

A sensação é de um irrisório momento,
só porque realmente nada penso,
mas despejo palavras ao vento
escrevendo este nevoeiro denso.

Estranha vontade de ser quem sou,
nervoso na linguagem estagnada,
estorvo de vida que em mim calou...

Desejo a visão de uma palavra consagrada...
Mas nada de profundo existe no que digo
Mera estética poética num verso mendigo.

3 comentários:

rebelonya disse...

também sou de versos mendigos. não aprofundo realidades virtuais como as da blogosfera, mas obrigada pelos teus comentários. a que não conheces é a dorothy parker, também emblemática nas representantes femininas/feministas. não sou bem anarquista, mas gosto da ideia de anarquia. nem me lembrava do q tinha no profile, q fiz em 2004. não percas o sorriso da tua sobrinha, é das coisas mais autênticas que pode existir *

Anónimo disse...

Que bonito^^
Tens uma forma de escrever muito mais complexa e variada k a minha, é dificil k t faça concorrencia LOL

Bjo
Continua assim

sonjita disse...

"Mas nada de profundo existe no que digo
Mera estética poética num verso mendigo"

O meu blog está cheio de coisinhas e o teu está cheio de palavras que podendo ou não ser pouco profundas ou mendigas, a mim muito me inspiram e me dizem...

;-)