quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Raiva

Eu já não me tenho de pé.
Estou farto de todos vós,
cansado das vossas irrealidades,
quero ver verdades e niguém as é.

Estou farto de levar com histórias fúteis,
sorrisos mascarados
de amigos inúteis.

Fartei-me de rostos iguais e quotidianos,
vocês estão já gastos e nem foram usados.

Vocês não são humanos,
são bonecos de trapos,
marionetas conduzidas por tretas.

Vocês podem engolir sapos
porque a vossa mente não muda.
Mantêm certinho esse trilho
que vos foi ensinado,
como cordeiros fofinhos.

Vocês são bonzinhos,
mas eu procuro o sarilho.
Não quero ser homologado.

5 comentários:

Anónimo disse...

tens um sorriso sincero de kem mesmo k keira n consegues seguir esse trilho...*

sonjita disse...

"histórias futeis, sorrisos mascarados de amigos inuteis", rostos gastos que nem foram usados... uma triste realidade que nos vamos deparando, mas eu acredito que existem histórias com fundo, sorrisos verdadeiros e muitos rostos que irei usar e gastar de tanto me perder...
Inspirador o teu poema... faz pensar!!!
Bjoka

Secreta disse...

Nem sempre os caminhos "certinhos" e os sorrisos rasgados no rosto nos fazem sentir melhor com as pessoas e com o mundo que nos rodeia. Dá-nos antes uma sensação tremenda de falsidade.
Beijito.

A Respigadeira disse...

"Estou farto de levar com histórias fúteis, sorrisos mascarados de amigos inúteis." Às vezes, as tuas palavras traduzem os meus sentimento...

Dark Night Walker disse...

Gostei do poema! Irreverência nem sempre é uma coisa má, traz liberdade, faz-nos diferentes, personaliza-nos.
Um abraço